sexta-feira, dezembro 30, 2005
quinta-feira, dezembro 29, 2005
quarta-feira, dezembro 28, 2005
I'm so vain...*
When I was seventeen
It was a very good year
It was a very good year for small town girls
And soft summer nights
We’d hide from the lights
On the village green
When I was seventeen
When I was twenty-one
It was a very good year
It was a very good year for city girls
Who lived up the stair
With all that perfumed hair
And it came undone
When I was twenty-one
When I was thirty-five
It was a very good year
It was a very good year for blue-blooded girls
Of independent means
We’d ride in limousines
Their chauffeurs would drive
When I was thirty-five
But now the days grow short
I’m in the autumn of the year
And now I think of my life as vintage wine
>from fine old kegs
>from the brim to the dregs
And it poured sweet and clear
It was a very good year
It was a mess of good years
It was a Very Good Year - Frank Sinatra
Na Vanity Jukebox toca a versão de Robbie Williams.
* I probably hope this song is about me
terça-feira, dezembro 27, 2005
segunda-feira, dezembro 26, 2005
525600 - Le Città Visibili
525600 minutos.
17 cidades divididas, de forma assumidamente pessoal,
em città del desiderio - Londres, Budapeste, Rio, São Francisco e Madrid,
città nascoste - México,Praga, Paris,Viena e Nova Iorque,
città sottili - San Diego e Copenhaga
e città e i morti - Los Angeles, Bruxelas, Antuérpia, Frankfurt e Dusseldorf.
No adeus a 2005, links ao passado do Quid.
Italo Calvino, Le Città Invisibili (Le Città e il Desiderio 5)
sexta-feira, dezembro 23, 2005
quarta-feira, dezembro 21, 2005
Debate
Felizmente, ainda não tinha visto nenhum debate para as Presidenciais. Hoje tive o azar de apanhar o último entre duas sestas de jet lag.
Em resumo, e não há outra forma de o dizer, "ele" é um malcriado.
Quem ganhou? Os pronomes pessoais usados em detrimento dos substantivos próprios de tal forma que garantiriam reguada educativa da professora primária.
Estou esclarecido e vou votar "nele".
terça-feira, dezembro 20, 2005
segunda-feira, dezembro 19, 2005
domingo, dezembro 18, 2005
Bye the Bay
Custa-me sempre deixar São Francisco. Arrasto-me até ao último minuto qual miúdo que sabe que tem de ir fazer os deveres e deixar a brincadeira. Não quero, faço birra, resmungo e acabo por ir, contrariado e sob protesto, para o aeroporto.
Não há, nem poderia haver, qualquer racionalidade nesta relutância - especialmente este fim-de-semana em que não parou de chover um minuto e dei comigo armado em canalizador na casa de um amigo que caminhava a passos largos para se transformar em aquário.
As paixões são mesmo assim, não se explicam nem se justificam, aceitam-se com a resignação de uma inevitabilidade. Olha-se para trás para a ver uma última vez entre o nevoeiro e, pragmaticamente, programa-se quanto antes o próximo encontro fugidio.
Celulóide
Já aqui tinha escrito sobre o livro e sobre a angústia da leitura antes do filme. Neste caso, era totalmente injustificada. A adaptação de Ang Lee do conto de Annie Proulx é absolutamente soberba no respeito pelos ambientes e imagética do conto, mas também em tudo o que acrescenta.
O filme - Brokeback Mountain - tem criado um buzz enorme muito provavelmente pelas razões erradas. Esta semana num programa matinal para donas-de-casa, a apresentadora perguntava "Is America ready for gay cowboys?". Se é certo que pegar na maior figura da virilidade norte-americana para contar uma história de amor entre dois homens é, no mínimo, atrevido e que há uma cena de sexo muito comentada entre Heath Ledger e Jake Gyllenhaal - contra quatro ou cinco cenas com as respectivas mulheres - tudo isso não passam de detalhes.
Brokeback Mountain é, mais do que nada, uma tragédia. É a tragédia da ignorância e do isolamento - ninguém pode ficar indiferente à falta de alternativas das personagens para seguirem o seu amor na mesma América dos hippies e do amor livre. É a tragédia das mulheres que casam com homens que nunca as poderão amar, brilhantemente representada por Michelle Williams. É a tragédia da solidão e de uma vida desperdiçada por receio de a viver. E é a história de um amor trágico que, como em todas as grandes histórias de amor, sofre com as barreiras externas - uma sociedade que mata à paulada os homossexuais - mas também com as que as próprias personagens criam, sobretudo no caso de Ennis (Heath Ledger).
Trata-se de um filme perturbador porque, ao contrário do que sucede noutras histórias de amor em que há uma inevitabilidade - normalmente externa - que o condena, neste caso assistimos -impotentes - à sua negação deliberada por motivos que nos parecem fúteis e ficamos à espera de uma qualquer viragem que permita um final feliz que sabemos que não vai chegar.
Esta sensação de uma tragédia evitável cria uma tensão emocional que é sublinhada por uma quase ausência de diálogos que dá a cada frase proferida uma importância desmedida e a cada gesto um valor quase verbal e que é a base da beleza do filme. A fotografia brilhante - facilitada pelas paisagens majestosas do Wyoming - e a banda sonora discreta o suficiente para reforçar a narrativa sem se sobrepor a ela são os suportes que a reforçam.
Acima de tudo, não se trata de um filme político. Há certamente um subtexto político - não há sempre? - mas se se trata de um filme gay - o que quer que isso seja - ou de um filme com cowboys é irrelevante, Brokeback Mountain é um grande filme sobre a asfixia de um amor .
sexta-feira, dezembro 16, 2005
You've Got Mail
Por cá, a última polémica são estes postais que se podem enviar anonimamente para dizer a (ex-) parceiros sexuais que devem ir fazer testes para despistagem de doenças venéreas.
Há uns postais mais simpáticos do que outros, mas o site já está sobrecarregado de pedidos de gente que recebeu os postais a querer saber QUEM enviou.
E, embora o site recomende a ida ao médico para verificar se está tudo bem, já há técnicos de saúde a acusá-los de irresponsabilidade.
Home, Foggy Home
Na Vanity Jukebox toca I Left My Heart in San Francisco
na voz de Dean Martin.
The loveliness of Paris
Seems someshow sadly gay.
The glory that was Rome
Is of another day.
I've been terribly alone
And forgotten in Manhattan
I'm going home
To my city by the bay.
I left my heart
In San Francisco
High on the hill
It calls to me.
To be where little cables cars
Climb halfaway to the stars!
The morning fog may chill the air.
I don't care!
My love waits there in San Francisco
Above the blue and windy sea.
When I come home to you
San Francisco
Your golden sun will shine for me!
I left my heart
...
quinta-feira, dezembro 15, 2005
Make my day!
(Cantores Fuera)
En el nombre del cielo
os pido posada
pues no puede andar
mi esposa amada
(Cantores dentro)
Aquí no es mesón
sigan adelante
Yo no debo abrir,
no sea alguún tunante
Assim começa um "villancico" mexicano que se canta na altura do Natal quando se vai a casa de alguém para uma festa natalícia ou "posada". Os convidados (como eu) ficam na rua, de velas na mão, a cantarolar suplicando que os deixem entrar. O dono da casa vai respondendo que não, que não pode ser, até se aperceber que quem lhe está a pedir abrigo são José e Maria.
Depois de nos abrirem a porta, vem a piñata. De venda nos olhos e pão na mão, lá fui tentar acertar-lhe com os gritos de encorajamento:
Dale, dale, dale
No pierdas el tino
porque si lo pierdes
Pierdes el camino
Ya le diste una,
ya le diste dos,
ya le diste tres
!y tu tiempo se acabó!
Para grande tristeza das crianças presentes, não acertei. Mas os seguintes foram destruindo a piñata pouco a pouco, com os miúdos a correr para apanhar os doces que iam caindo.
Para terminar, além da carne asada mexicana, ainda tive direito a las mañanitas de aniversário:
Éstas son las mañanitas
Que cantaba el Rey David,
A las muchachos bonitos
Se las cantaba así.
Despierta, mi bien, despierta,
Mira que ya amaneció,
Ya los pajaritos cantan,
La luna ya se metió.
Um luxo.quarta-feira, dezembro 14, 2005
I'm so vain...*
Le 3 septembre 1973, à 18 heures 28 minutes et 32 secondes , une mouche bleue de la famille des calliphoradés, capable de produire quatorze mille six cent soixante–dix battements d’ailes à la minute, se posait rue Saint–Vincent, à Montmartre.
A la même seconde, à la terrasse d’un restaurant, à deux pas du Moulin de la Galette, le vent s’engouffrait comme par magie sous une nappe, faisant danser les verres sans que personne ne s’en aperçoive.
Au même instant, au cinquième étage du 28 de l’avenue Trudaine, dans le neuvième arrondissement, Eugène Koler, de retour de l’enterrement de son meilleur ami Émile Maginot, en effaçait le nom de son carnet d’adresses .
Toujours à la même seconde, un spermatozoïde pourvu d’un chromosome X, appartenant à Monsieur Raphaël Poulain , se détachait du peloton pour atteindre un ovule appartenant à Madame Poulain, née Amandine Fouet.
Neuf mois plus tard naissait Amélie Poulain !
Na Vanity Jukebox já toca Yann Tiersen, Soir de Fête.
*I'm quite sure this song is for me!
terça-feira, dezembro 13, 2005
Money CAN Buy It
Mandem entregar, por favor, no Norte da Croácia
(Porec ou Pula, tanto faz)
que assim despacho dois sonhos de uma vez:
e o cruzeiro pelo Adriático e Mediterrâneo até Lisboa.
segunda-feira, dezembro 12, 2005
De como a FIFA me lixou - Act.
Angola? Como podem pôr Angola no mesmo grupo? Consideraram ,por um momento que fosse, o tormento de ver esse jogo? Os olhares de lado dos progenitores? Como é que pretendem que se escolha entre o país onde se nasceu e aquele onde sempre se viveu? É suposto dividir o sangue para ver que parte do ADN é de um e que parte do outro?
Como se não bastasse, ainda me sai o México para ter de levar com os mexicanos inchados com a vitória no Mundial de Sub-17 enquanto aqui andar e ser bombardeado de e-mails durante o Mundial.
Ora, perdoem-me a expressão, mas Bruxelas para isto!
P.S. Já está. O primeiro e-mail:
"Confío en la 1era Ronda de México en los últimos 3 mundiales pasando en 1er lugar de su grupo, por algo es cabeza de serie!!!!
Va a ser muy grato ver como la historia se repite con Portugal en el Mundial, pero que bueno que EUA no le tocó en el mismo grupo, Je,Je!"
P.S. 2
Segundo e-mail:
"Ja Ja Ja Ja, Si supiste quien es el cabeza de serie verdad? Creo que con la Sub – 17 para el juego contra Portugal será mas que suficiente!!"
Money CAN Buy It
Não há nenhum outro sítio que lhe chegue sequer aos pés.
Não adianta virem-me com Monsarazes, Monsantos, etc.
Quero uma casa em Marvão.
Quero uma casa em Marvão.
Não serve:
Se não for lá em cima;
Se não tiver vista (não sou esquisito quanto à orientação);
Se não tiver um jardim para eu me entreter com as roseiras.
De preferência:
Em mau estado para ter o gozo de a recuperar.
Avisem-me só de quando é que tenho de ir assinar a escritura.
Avisem-me só de quando é que tenho de ir assinar a escritura.
* foto lindíssima roubada descaradamente daqui.
Money CAN Buy It
Inevitavelmente, na categoria dos sonhos por realizar, vamos ter de começar pelas viagens que me andam a escapar.
Num dos livros da sua trilogia autobiográfica (não recordo em qual), Paul Monette escreve que nunca foi a Portugal porque tinha a certeza absoluta que, quando fosse, já não conseguiria ir-se embora. É assim que me sinto em relação à Argentina e é talvez por isso que ainda não consegui lá ir, mas aqui ficam as indicações para poderem reservar a viagem:
Mínimo dos mínimos, uma semana em Buenos Aires. Não servem quatro dias, nem cinco. Tem de ser uma semana completa, de preferência a apanhar dois fins-de-semana. Eu trato do itinerário, não quero cá nada organizado.
No Domingo do segundo fim-de-semana, um voo para Ushuaia. Quero andar no Ferrocarril Austral Fueguino e velejar até ao cabo Horn. Um dia está reservado para ir a Península de Valdés pelo que outra semana deve ser suficiente.
A seguir, um saltinho a Calafate (há voo directos de Ushuaia) para ir ver os glaciares. Outro a Bariloche para os lagos andinos, a Puerto Madryn e a Iguaçu. Passo a extensão a Montevideo. Avisem-me só para me demitir antes porque isto vai levar pelo menos um mês.
Se quiserem marcar a minha segunda viagem de sonho no mês seguinte era óptimo porque, assim como assim, já me tinha demitido.
Primeiro, vou directo a São Petersburgo. Mais uma vez, pelo menos uma semana porque vou passar vários dias em Tsarskoe Selo. A seguir, Moscovo. Bastam dois ou três dias. Com cerca de 4000 dólares, apanho o transiberiano Moscovo-Ekaterimburgo ( para ver a Catedral no Sangue - dos Romanov, neste caso)-Novosibirsk- Irkutsk - Baikal - Ulan-Ude - Vladivostok. Quaisquer 15 dias são suficientes porque é mais ou menos a mesma distância que de Lisboa a San Diego , mas tem é de ser no Verão.
Se quiserem aproveitar que já estão à frente do PC, podem começar a tratar de tudo aqui e aqui.
I'm so vain...*
La Fête
Viens, fais la fête
Viens dancer toujours
Célébrer l'amour
Séche tes larmes
Regarde autour de toi
Souris a n'importe quoi
Il faut toucher les choses
Bois ton vin
Sent tes roses
Suis les mots du poète
Prends la vie
Fais la fête
Viens, vis la valse
Vis l'éclat des jours
Viens chanter l'amour
Ouvre tes portes
Reçois la vie chez toi
Gonfle ton coeur de joie
Il faut toucher les choses
Bois ton vin
Sent tes roses
Suis les mots du poète
Prends la vie
Fais la fête
Rodrigo Leão
* I bet I think this song is about me
Rodrigo Leão
* I bet I think this song is about me
domingo, dezembro 11, 2005
It's my party*
It's all about me, me, me!
Não quero saber.
Não me interessa.
Não estou a ouvir.
Esta semana faço anos.
Não quero saber.
Não me interessa.
Não estou a ouvir.
Esta semana faço anos.
Ali em cima, na Vanity Jukebox já toca o brilhante La Fête de Rodrigo Leão, mas a festa oficial é só no Sábado em São Francisco.
Está toda a gente convidada e, para ajudar na escolha dos presentes, vamos ter a série "Money CAN Buy It" com os sonhos por realizar aos 33 anos.
Parabéns a mim!
Está toda a gente convidada e, para ajudar na escolha dos presentes, vamos ter a série "Money CAN Buy It" com os sonhos por realizar aos 33 anos.
Parabéns a mim!
*and I'll splurge if I want to!
sábado, dezembro 10, 2005
PC Congelado
Por cá, continua o debate sobre as árvores de Natal.
A última vítima do PC foi um funcionário do Governador da Geórgia. O gabinete do Governador enviou um comunicado de imprensa com o seguinte título:
"Governor and First Lady to Light Holiday Tree at the Mansion."
Meia-hora depois, foi emitido um novo, e hilariante, comunicado (bold meu):
"Due to a politically correct staff brain-freeze, the Press Office erroneously used the word 'Holiday tree' to describe the coniferous flora that the Governor and First Lady will light this Sunday night. It is, in fact, a Christmas tree. The staffer responsible can be contacted at PO Box 432, Anchorage Alaska, 99501."
Mais detalhes aqui.
sexta-feira, dezembro 09, 2005
Prémios Leche La Real 2005
Na sétima arte, o Prémio Não-Basta-um-Palerma-a-Fazer-Boquinhas-Para-Ter-um-Filme
vai direitinho para Charlie and the Chocolate Factory.
Leche La Real nega que o leite usado no chocolate seja patrocínio seu.
Grande Prémio Sucata
Sendo Mexicali, como a generalidade das cidades fronteiriças do México, basicamente um enorme parque industrial dos Estados Unidos, alguém teve a brilhante ideia de construir uma linha de comboio para transportar as mercadorias para o outro lado da fronteira. A ideia parece razoável: facilitam-se os trâmites de importação e exportação com postos nas estações e evitam-se filas intermináveis de camiões TIR na fronteira. Os comboios e a linha são velhísimos, mas também só têm de percorrer uns vinte quilómetros pelo que o investimento num TGV só se justificaria se isto fosse Portugal.
O único detalhe que me desagrada é a escolha do percurso: a linha de comboio passa pela avenida principal de Mexicali (o pomposo Bulevar López Mateos), escolha que presumo dever-se a facilidade de entrada em Calexico. Ora isto significa não só que o trânsito é caótico porque cada vez que passa um comboio fecha cerca de 20 dos mais importantes cruzamentos da cidade - e passa um comboio a cada meia hora - como torna impossível dormir porque o hotel - o único digno desse nome - também está na mesma avenida.
Obviamente, não existem passagens de nível o que significa que o comboio vem a apitar todo o percurso. Ininterruptamente. A esta altura até já me habituei e serve como despertador. Ouço o primeiro apito, ponho a almofada por cima da cabeça e viro-me para o lado porque são 5:30 da manhã. Passado meia-hora, ouço o segundo e faço o mesmo. Ao terceiro apito, salto da cama que está na hora. Hão-de convir que é prático.
Como se não bastasse o comboio, o máximo do entretenimento em Mexicali é o street racing. Fá-los sentir americanos. A quantidade de caros "tunados" que existe nesta cidade é inacreditável e, normalmente, tal como em Portugal, o "tuning" é feito nas maiores chaleiras existentes para ficarem ainda mais barulhentas.
Como não podia deixar de ser, a pista é a avenida principal e a corridas realizam-se regularmente às quintas-feiras depois da meia-noite. Ontem, tive mais uma vez o privilégio de assistir de camarote-liteira ao Grande Prémio Sucata Mexicali com a barulheira inerente.
O pior é que quando começo a conseguir ignorar o ruído dos motores e das travagens, há alguma alma que se lembra de chamar a polícia. Eles vêm sempre, três ou quatro carros de uma vez, expeditos e com as sirenes ligadas às 3 da manhã.
E agora vou até ali ver se durmo.
República Laica
Uma vez que o ridículo debate sobre crucifixos parece continuar aqui fica mais uma achega:
Órgãos de Soberania da República laica ou a ausência de símbolos religiosos em locais públicos:
Palácio de Belém
Palácio de São Bento
Padre António Vieira retratado por Bordallo Pinheiro na Sala dos Passos Perdidos da AR.
Escadaria Principal do Palácio Ratton.
Ou anjos pode ser? Só crucifixos é que não? É preciso clarificar.
Class Reunion
Surfava eu pela blogosfera, reflectindo na absoluta exactidão da expressão inglesa nothing to write home about no que se refere a Mexicali - por falar nisso, o GPS recusa-se a dizer-me onde estou, só diz Heading NW Near _____ . Estou num traço. Talvez ache cruel relembrar-me.
Dizia eu que andava a "blogorfar" e a verificar que os bloggers nacionais estavam mesmo de feriado quando dou de caras com o meu nome.
O meu nome? Que raio fazia o meu nome na blogosfera? Seria mesmo eu? Claramente, era o meu nome que ali estava junto a uma série de outros nomes que já não ouvia há mais de 11 anos. Li ,furiosamente, o blogue - vamos ter de falar de algumas coisas que para aí estão - e descobri outro e ainda outro (já extinto).
Não havia dúvida, eram as únicas pessoas que tinham tido o desplante de me chamar "comunista" e sobrevivido - eles e o César das Neves, mas esse ia avaliar-me.
A quase 10.000 kms de distância, a primeira coisa que me veio à cabeça, sendo um "perfeito cretino", foi "parece-me evidente" - quantas vezes dizíamos isto na faculdade? - "que vamos ter de ir tomar um copo ao Alcafache",