"Quid Rides? De te fabula narratur." Horácio.

segunda-feira, outubro 31, 2005

Trick or Treat?

Abóbora


Juro que se ouço o Thriller do Michael Jackson ou a canção dos Ghostbusters mais uma vez na rádio, me mascaro de serial killer.
Happy Halloween.

Comic(s) Relief

Fátima


Que outras moscas estarão presas nas teias de Fátima?

I'm so vain...*

Annie



Sweet dreams are made of this
Who am I to disagree?
Travel the world and the seven seas
Everybody's looking for something
Some of them want to use you
Some of them want to get used by you
Some of them want to abuse you
Some of them want to be abused
Eurythmics, Sweet Dreams

*... I probably think this song is about me.

Quid nas Notícias

Peru


Então não é que este post é citado nas notícias do Blogpulse?
E até acertaram na tradução e tudo.
E logo agora que eu mudei o template!
Estou mais inchado que um peru em Dia de Acção de Graças.

Adiós, México

Casablanca

We'll always have Mexicali.

Esta semana, a última em que estarei no México, o Quid despede-se do país com poemas mexicanos ilustrados por despedidas famosas.

Adiós
Adiós, paloma blanca, que huyendo de la nieve
te vas a otras regiones y dejas tu árbol fiel;
mañana que termine mi vida oscura y breve
ya sólo tus recuerdos palpitarán sobre él.
Es fuerza que te alejes… del cántico y del nido
tú sabes bien la historia, paloma que te vas…
el nido es el recuerdo y el cántico el olvido
¡el árbol es el "siempre" y el ave es el "jamás".
Y ¡adiós! mientras que puedes oír bajo este cielo
el último ¡ay! del himno cantado por los dos…
te vas y ya levantas el ímpetu y el vuelo,
te vas y ya me dejas, paloma, ¡adiós, adiós!
Manuel Acuña

sábado, outubro 29, 2005

Mesa de Cabeceira

Brokeback


Com a honrosa excepção do The Queen is Dead dos Smiths, que ouvi pela primeira vez na casa de um primo, tenho uma incapacidade inata de me lembrar do momento ou local onde ouvi pela primeira vez uma música e pior ainda quando se trata de associar uma canção a uma determinada situação.
Com os livros já não é assim. O To the Lightouse de Virginia Woolf, por exemplo, é uma tarde de ressaca colossal na praia de Odeceixe numas férias de latas de atum ao jantar para poupar dinheiro para copos mais tarde.

Normalmente, lembro-me também de, pelo menos, uma frase: as últimas de To The Lighthouse e de O Primo Basílio com Mrs Ramsay pensando "I have had my vision" antes de um mergulho para acordar ou o "Podia ter trazido a Alphonsine!" lido já de pé para sair do metro na Rotunda. Outras vezes, fica só o momento em que li o livro: Gli Indifferenti a caminho de Cádiz num comboio péssimo, Brideshead Revisited na esplanada em Monte Gordo seguido do For Whom the Bells Toll na altura em que as férias duravam um mês e não havia mesmo mais nada para fazer. Outros têm a honra de já terem voltado várias vezes à mochila de onde saíram. A minha cópia do Memorial do Convento já foi a Santarém, a Roma e a Bruxelas, mas é essa a única coisa que recordo, isso e que nunca passei da página trinta.
Vem isto a propósito de Brokeback Mountain de Annie Proulx, originalmente um conto de Close Range: Wyoming Stories, agora publicado autonomamente devido ao filme de Ang Lee que aí vem e que alguns felizardos já viram, e premiaram, em Veneza.

Se Yeats defendia que só o sexo e a morte eram dignos de serem considerados pelos adultos, Brokeback Mountain nas suas cinquenta e poucas páginas qualifica-se com distinção. A história centra-se num amor morto à partida entre dois cowboys nas montanhas do Wyoming e se o cenário de trailer parks, latas de feijão comidas com garfos sujos e empurradas com whiskey é pouco romântico, as parcas e rudes frases dos personagens são-no ainda menos:
"When we split up after we got paid out I had gut cramps so bad I pulled over and tried to puke, thought I ate somethin bad at that place in Dubois. Took me about a year a figure out it was that I shouldn't a let you out a my sights."
Mas trata-se, ainda assim, de um livro sobre amor. Um amor recompensado com cabeças abertas à pancada na América rural e, por isso mesmo, um amor negado ("I'm not no queer"), receado, ("It scares the piss out of me"), irresistível ("I wish I knew how to quit you.") e inevitavelmente condenado:
"We got us a fucking situation here. Got a figure out what to do."
"I doubt there's nothin now we can do".
É sobretudo uma história sobre as barreiras (intransponíveis ?) que separam as pessoas: os cowboys um do outro, das respectivas mulheres e filhos ou dos pais.Fico a aguardar pelo filme, com a angústia habitual quando já li o livro.
Para mim, Brokeback Mountain vai ser sempre a praia de San Diego e o mote de Ennis "if you can't fix it, you've got to stand it".




Celulóide

Prime

Meryl The Shrink Streep


Uma psicóloga que descobre que uma paciente anda envolvida com o seu filho e é obrigada a ouvir os detalhes, já parecia um ponto de partida interessante. Junte-se o facto de serem judeus nova-iorquinos numa versão quase Woody Allen e as credenciais imbatíveis de Meryl Streep e de Uma Thurman e tem-se uma comédia romântica de primeira.

sexta-feira, outubro 28, 2005

Comic(s) Relief

HTML Dog


Mas, afinal, as sessões legislativas não são quando um homem quiser?

A Norma

Ota


Num e-mail de desespero de cidadania, referindo-se ao novo aeroporto, pergunta um amigo se achamos "normal" que o Governo esbanje dinheiro desta forma numa obra inútil.
Numa perspectiva em que a normalidade seja a "norma", a ocorrência mais frequente de entre as várias possíveis, infelizmente, acho perfeitamente normal. A classe política nacional obviamente nunca estudou avaliação de projectos e os cidadãos-accionistas destes empreendimentos sempre permitiram o esbanjamento dos seus recursos. Tudo normal, portanto.
Mas creio que o "normal" do meu amigo se refere à norma não enquanto ocorrência mais frequente, mas sim como a mais racional e fundamentada. Neste caso, trata-se de uma anormalidade total.
Os argumentos para a construção do novo aeroporto só têm duas justificações: a ignorância e o provincianismo.

Atente-se, por exemplo, no argumento de que o aeroporto de Lisboa está dentro da área urbana, representando, por isso, um risco acrescido. Basta olhar para vários exemplos de outros aeroportos internacionais para perceber que a probabilidade de um avião em Lisboa atingir a Faculdade de Ciências é igual à da rainha de Inglaterra acordar com um Boeing a caminho de Gatwick nos jardins de Windsor. Já para não falar nas razias à torre do Bank of America necessárias para aterrar em San Diego, de aterrar nas praias de Santa Monica em LAX ou em São Francisco que consegue o prodígio de ter um aeroporto em cada lado da Bay Bridge. Além do mais, o aeroporto em si cria uma área urbana à sua volta. O Concorde em Charles de Gaulle aterrou num hotel; em Schiphol, Bruxelas, Frankfurt, Seattle ou Atlanta aos aeroportos seguiram-se hotéis, empresas de catering e manutenção, Business Parks e construtores civis a erguerem casas nas redondezas para toda a gente que lá tem de trabalhar. A Ota cheira-me mais a uma espécie de Malpensa que, embora tenha custado uma fortuna, fica tão longe que todas as linhas aéreas mantêm voos para Linate que, mesmo decrépito, nunca chegou a fechar.
O outro argumento, francamente o mais hilariante dos últimos tempos, é o da saturação do aeroporto de Lisboa. Segundo a ANA, em 2004, passaram por Lisboa cerca de 10 milhões de passageiros. Muitos? Um terço dos que passaram por Filadélfia, que é o 30º aeroporto no ranking mundial do ACI. Para pôr em perspectiva, trata-se aproximadamente do mesmo que em Praga e que, com um crescimento altamente irrealista de 5% ao ano, nos levaria aos níveis de Estocolmo Arlanda na altura da abertura do aeroporto. Que define então a saturação que justifica a Ota? Para a FAA, a saturação consiste nos atrasos superiores a 15 minutos causados por motivos operacionais de um aeroporto - por exemplo, a taxa para Newark, um dos mais saturados, é de 80%. A de Lisboa ainda ninguém a viu, mas tendo em conta que o pico de aterragens/descolagens registado em 2004 numa única hora e durante o Euro foi de 39, se andar nos 5% é muito. Mas mesmo que fosse mais alta, não justificaria a construção de um novo aeroporto. Em Newark, o objectivo é o de aumentar a eficiência das operações para reduzir esta taxa e, em Lisboa, as oportunidades para o fazer abundam ainda que nalguns casos envolvam alterações ao aeroporto. Um exemplo claro é o número insuficiente de mangas para embarque/desembarque que reduziriam o tempo gasto hoje em dia nesses processos através dos autocarros. Outro seria a construção de mangas para os aviões de maior porte, tudo exequível na área hoje ocupada.
Finalmente, entra o desígnio nacional como argumento de desespero. O aeroporto não é de Lisboa é do país. Eu peço imensa desculpa ao resto do país, mas o aeroporto é de Lisboa mesmo porque é Lisboa a origem e o destino da grande maioria dos passageiros. O que sofrem os portuenses em transferências quando não há voos directos, também o sofrem os lisboetas para vários destinos em que têm de ir a Paris, Londres ou Frankfurt fazer ligações e deve-se a uma regra económica simples de oferta e procura. Se a procura não é suficiente nalgumas origens, juntam-se as procuras de várias origens para um mesmo destino para ter oferta. E isto relaciona-se também com a falácia da saturação. Sendo em Lisboa que se fazem as ligações, um aumento geral do tráfego aéreo em Portugal vai baixar parte da procura em Lisboa devido à abertura de ligações directas a partir de outros aeroportos do país.
No entanto, a razão principal para este novo aeroporto é o provincianismo. Os nossos ministros são parolos e como todo o bom parolo querem exibir algo novo e reluzente para mostrar o seu valor. Não importa que seja inútil, tem é de ser dourado. Infelizmente, isto é muito normal.

quinta-feira, outubro 27, 2005

Comic(s) Relief

Ota


Embora o Ministro Mário Lino só o vá apresentar dentro de alguns dias, o Quid conseguiu, em rigoroso exclusivo, as primeiras imagens do novo aeroporto da Ota.
Segundo o Ministro, o aeroporto estará pronto em 12 anos, mas dado o historial nacional em obras deste calibre, as nossas fontes confirmam que a data prevista de inauguração é, de facto, dentro de 120 anos e as imagens obtidas confirmam-no.
Acima pode ver-se o novo terminal da Ota, com segurança reforçada da GNR-BT (Brigada Transgaláctica). Identificam-se ainda quatro voos, todos da TAP que domina o mercado ibérico e latino-americano, a descolar em simultâneo, pelo que se pode inferir que o novo aeroporto disporá de, pelo menos, 4 pistas para fazer frente ao enorme tráfego aéreo entre a Ota e Lisboa. Também a torre de controlo - Siza Vieira? - é dupla uma vez que, com este enorme investimento público, o aeroporto capturou não só o tráfego aéreo nacional, mas também o de Madrid que é controlado remotamente (na sala inferior, claro).
Abaixo pode ver-se o terminal da Air Luxor durante o desembarque de um charter acabado de chegar do circuito das praias minhotas. Vêem-se ainda os jactos privados de vários ministros do Governo Sócrates oferecidos pela construtora vencedora do concurso público.


Ota2

Celulóide

Flight Plan

Jodie Foster à procura do sentido do argumento de Flight Plan


Imaginem um filme inteiro que gira à volta do rapto de uma criança. Agora imaginem que não há nenhuma razão para essa criança ter sido raptada, que nenhum argumentista pensou: "Se calhar era uma boa dizermos que a miúda foi raptada por isto ou por aquilo". Nada. Foi raptada, pronto. Deixem de fazer perguntas porque o resto do argumento é igualmente absurdo. Safa-se a mãe, Jodie Foster, que, como sempre, está impecável.
Altamente recomendado se derem convosco numa cidade fronteiriça no México, sem rigorosamente mais nada para fazer, já tiverem visto os outros filmes todos e o que não tiverem visto for o Wallace & Gromit dobrado.

quarta-feira, outubro 26, 2005

Comic(s) Relief

Justiça


Bem-vindo à linha da Liga da Justiça. Os nossos serviços estão temporariamente indisponíveis.
A sua chamada será atendida logo que possível.
Para processos, prima 1 e aguarde seis anos.
Para registos de empresas, prima 2 e desista. Um espanhol já criou uma igual em 24 horas e com IVA mais baixo. Tenha juízo.
Para escrituras, aguarde seis meses para começar a construir a casa e volte quando tiver terminado. Se tiver problemas com o empreiteiro, volte ao número um.
Pip.

terça-feira, outubro 25, 2005

Comic(s) Relief

Sentry


"He's a forgotten legend from a time gone by,
reawakened and reborn in the world of today.
He's the most enigmatic hero in the New Avengers: the Sentry".
Retirado do site da Marvel, mas podia perfeitamente ter sido retirado do manifesto do candidato jurássico.

Lugar reservado

Seat


Rosa Parks , a mulher que em 1955, em Montgomery, Alabama, se recusou a ceder o seu lugar a um homem branco morreu hoje. Tem lugar cativo na História dos E.U.A.

segunda-feira, outubro 24, 2005

No Comments

Cartaz de um pedinte numa avenida de San Diego:
Help Me.
Bank Robber.
Need Bullets.
Thank you.

Comic(s) Relief

Fênix


A-a-a-a-a-a-tchim!!! Será que já me gripei?

Celulóide

Capote


Capote é uma biografia? Talvez não no sentido tradicional porque não é, objectivamente, sobre a vida de Capote, mas sobre um período específico da sua vida, pelo que no máximo poderia ser uma biografia incompleta de Capote. No entanto, o que é fascinante neste filme é que, ainda assim, toda a vida de Capote lá está. Embora o filme se centre nos eventos que levaram o autor a escrever aquela que muitos consideram a sua obra-prima (In Cold Blood), esses próprios eventos constituem uma espécie de epifania onde Capote se revela. O espectador minimamente atento descobre o efeito da infância no Sul dos E.U.A., o dilema moral entre a fama e o amor e até as razões porque foi este o último livro que Capote completou (seguiu-se-lhe Answered Prayers nunca terminado).
Como se isto não bastasse para justificar um excelente filme, Philip Seymour Hoffman cria um Capote soberbo, com os mais pequenos maneirismos a ganharem a verosimilhança de algo inato.
Vejam aqui o trailer.

sexta-feira, outubro 21, 2005

Comic(s) Relief

Plastic Man


do Lat. lapsu

s. m.,
acto de decorrer (o tempo);
decurso de tempo;
intervalo, período
;

fig.,
descuido, deslize;
esquecimento;
erro, engano involuntário
.

Alguém se importa de explicar ao Senhor Ministro das Finanças que o Orçamento tem mesmo "erros"? Agradecido- que é totalmente diferente de obrigado.

The Mex Files - Peliculón III

Máma


Luisa: You have to make the clitoris your best friend.
Tenoch: What kind of friend is always hiding?

Y Tu Mamá También, Alfonso Cuarón (2001)

quinta-feira, outubro 20, 2005

Comic(s) Relief

Cavaco


Finalmente, vai terminar o suspense que há meses nos vem corroendo a todos:

estará a Maria bem-vestida pela primeira vez?

Celulóide

Fiennes


1: Nunca mais tomar um medicamento.
2: Nunca dar dinheiro a organizações humanitárias.
3: Matar todas as ervas daninhas.
4: Chorar por África.
5: Ir sempre ver os filmes com o Ralph Fiennes.
6: Visitar o site.
7: Voltar a não acreditar em teorias da conspiração.

The Mex Files - Peliculón II

Diabla


Sólo he sido una mujer con corazón de hombre
María Félix, diva da Época de Oro, que o prova em Doña Diabla.

quarta-feira, outubro 19, 2005

Cleopatra's Pipe

Cleópatra


Roma está cada vez melhor. Ontem, ficámos a conhecer uma Cleópatra opiómana e pouco dada a subtilezas de sedução com os centuriões:

- Majesty commands you enter Her.
- I do not understand...
- You are to have coitus with Her Majesty.

The Mex Files - Peliculón I

Ángel


"El punto de partida era una historia que se me había ocurrido hacia 1940, en Nueva York, en la que un grupo de invitados a una cena elegante se veía obligado a permanecer en la mansión, sin que hubiese una explicación lógica de por medio."
Luis Buñuel acerca de El Ángel Exterminador


Continua sem haver qualquer explicação, mas é bem feita para quem a procure.

segunda-feira, outubro 17, 2005

P.P.D.

Hanalei Bay, Kauai
Não sei que informação é que os contactos do Tom Cruise nos outros planetas lhe deram, mas ele que experimente ir passar uma semana ao Hawaii e depois ser recambiado para Mexicali para ver se a post-party depression não existe. Que comprimidos é que a Brooke andava a tomar?

terça-feira, outubro 11, 2005

Hula Days

HTML Dog


Memorial do USS Arizona
- que se encontra sob a ponte no local onde foi afundado
- Pearl Harbor, Oahu

Celulóide

Corpse Bride
- I want to go back to the upper world.
- Why? Everyone's dying to come down here.


Absolutamente genial.
No melhor estilo do Nightmare before Christmas e com Depp no seu melhor: escondido.

segunda-feira, outubro 10, 2005

Dez Boas Razões...

Kuhio

Príncipe Kuhio, Waikiki, Oahu

... para não voltar para Portugal:


- Fátima Felgueiras - no comments
- Isaltino Morais - a prova de que o povo urbano em Portugal é tão ignorante como o rural
- Valentim Loureiro e seu roupão
- Maria Emília Sousa, a comuna Chanel
- João Big Time LOSER Soares
- O palerma de Braga que não me lembro do nome dele, o da barbicha, ah, Mesquita Machado
- Fernando Ruas do Viseu Capachinho Club
- Macário lambe-cinzeiros Correia

-Luís Filipe Menezes, labreguista convicto
- Já não vou poder ser PR porque não votei.

sábado, outubro 08, 2005

Contagem Decrescente

HTML Dog


ZERO!

P.S. Como se depois de três meses naquele buraco south of the border, eu não estivesse mesmo a pedi-las.

sexta-feira, outubro 07, 2005

Contagem Decrescente

Um


É a fase terminal. O pézinho não pára de bater semi-escondido sobre a mesa; dizes que "sim, claro", a tudo, toda a gente tem razão mesmo que existam óbvias contradições; cantarolas baixinho o "Let The Sunshine In"; argumentas que a Fátima deve ganhar porque tem um cabelo giro. É um daqueles dias em que achas o Vasco Pulido Valente um querido.

Gaffe

Strawberry?


Não se oferece chá a ninguém, sem qualquer coisinha para aumentar brutalmente os níveis de açúcar no sangue, como muito bem lembrou a Miss Pearls. Como os chocolates belgas estão sob embargo neste blogue devido à violação da declaração universal dos direitos dos chocolates - Artigo 1: todos os chocolates têm o direito a ser fabricados num país bonito - aqui fica o única guloseima decente que os americanos inventaram. Pode dar uma fatiazinha fininha à Charlotte que ela depois nega tudo e cantarola Non, rien de rien; non, je ne mange rien.

quinta-feira, outubro 06, 2005

A Blog Of One's Own

HTML Dog


"It would be a thousand pities if women wrote like men, or lived like men, or looked like men, for if two sexes are quite inadequate, considering the vastness and variety of the world, how should we manage with one only?"

Virginia Woolf, A Room of One's Own

A não perder (ou a exigir relatos detalhados para quem não puder ir) estas senhoras em conversa de fim de tarde na Almedina.

Contagem Decrescente

Dois


De repente, os pés levantam-se do chão - suave e simultaneamente - e flutuas pelo ar tipo geisha, embora sem quimono. Enquanto te explicam as complexidades de um inventário de parafusos com 5000 modelos, não consegues evitar uma exclamação sincera: "Que interessante!"

quarta-feira, outubro 05, 2005

Contagem Decrescente

Três


O cérebro começa a desacelerar. Quando o despertador toca pensas que estás a ter um pesadelo e viras-te para o outro lado, recusas-te a calçar os sapatos de manhã, sais do banho e limpas-te à gravata que te parecia uma toalha e dás contigo numa reunião com os pés em cima da secretária. São os primeiros sinais.

terça-feira, outubro 04, 2005

Boys Night In, Out and About

Limo


Excertos seleccionados em ordem cronológica aproximada


- Anyone looks cool in a limo, even me!

- Stefano, turn right on Mission.
- No, turn left on Bryant.
- It's faster if you take Van Ness.

- Check these neon lights on the ice bucket. How cool is that?
- Not cool at all.
- They change colors! Look!

- Next time we should get the Hummer limo, just for once.
- NEXT time? Thanks.
- I'm not getting on a Hummer.
- Isn't there a hybrid limo?

- Was that the Pope? They've got a bust of the Pope on that table? How sick is that?
- Bushites. I'm not eating here.
- It's an Italian restaurant, see, there's also a picture of Claudia Cardinale's cleavage.
- I'm eating here.
- And Bush is not Catholic, by the way.
- Evangelical, Catholic, Baptist, who cares? They're all Jesus freaks.

- You're also getting married? Oh my God, are we on our way to becoming Desperate Househusbands? Pass the wine.

- I'm not going to that bar. It's totally like a rap video.

- Dude, when you arrive in a limo, you'll get in anywhere.
(...)
- Dude, when you arrive in a limo and bribe the security guy, you'll get in anywhere.

- Show me a cute woman in this bar and I'll turn straight.
- Show me a cute guy and I'll turn gay.

- This place is closed. You've brought us to a closed bar!

- Kamikaze? What the hell is in a kamikaze?
- Just drink it.

- They should change this place's name to the "The 1040 Bar" - bring your Income Tax declaration for admission.

- What??? You had your mom at your bachelor's party? You're such a nerd.

- It's ok to drink vodka after gin, it's gin after vodka that kills you.

- Guys, this is Susan. She's in a bachelorette party and they're looking for strippers. Any volunteers?

- How do you do that on the pole? Here, let me try. Do I need the lingerie?

- When a lap dance costs $20, you know it's a classy place.

- Did that chick even have any teeth?

- Man, the girl who lap-danced you is leaving with a guy.
- You just can't trust strippers.

- Do you want evidence that there is no security in this country? Ten guys entering a hotel at 3 a.m. carrying a cooler and Walmart bags and no one cares.
- Did we get Cheetos?

- Was this bed here last night?

- What are we having for breakfast?
- A week at Betty Ford?

- I guess in Portugal that was just another day at the office.