We hold these truths to be self-evident
1-O Direito de Não Ler
Trata-se do mais importante dos direitos do leitor. Porque os livros são chatos, porque não se gosta do autor, porque o tema é entediante ou, simplesmente, porque não nos apetece.
Pode-se exercê-lo de forma soft, levando o livro para todo o lado e usando-o como base para quentes na esplanada, encosto de cabeça na praia ou - por que não? - como calço para uma cadeira desequilibrada no alpendre; ou de forma convicta: eu, por exemplo, reservo-me este direito não só para os já publicados, mas também para todos os livros futuros de Saramago.
* baseado nos "Direitos Inalienáveis do Leitor" expostos por Daniel Pennac em "Como um Romance"
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