Mibéria
Há linhas aéreas boas, linhas aéreas assim-assim, linhas aéreas más e até, nalguns casos, linhas aéreas péssimas. Depois, há a Iberia.
Já cá venho que tenho de ir à procura da mala que ninguém sabia onde estava, se tinha ficado, se tinha ido, se estava farta de viagens de trabalho e tinha partido de férias sem mim ou se, pura e simplesmente, se tinha demitido com justa causa por maus-tratos continuados.
Queria, por isso, e publicamente, pedir desde já as minhas mais sinceras desculpas à Mexicana de Aviación, à TAM, à Alaska Airlines e, inevitavelmente, à SATA, companhias a que, em dada altura, acusei de serem as piores do mundo. Acontece que, por incrível que pareça, nunca tinha viajado com a Iberia e, na minha ignorância acreditava seriamente que era impossível ser pior do que estas companhias. Não era. A Iberia consegue no espaço de uma só semana deixar-me 3 horas dentro de um avião em Barajas - sem qualquer informação - antes de cancelar o voo, mandar-me a 3 - três - centros de assistência ao cliente a 10 km uns dos outros para me trocar de voo (num centro); dar-me um voucher para o hotel (noutro centro) e dar-me um voucher para o transporte (noutro centro ainda); aterrar-me em Pamplona no voo para San Sebastián e deixar-me uma hora à espera até me dizer que ia de autocarro o resto do caminho; atribuir-me um lugar no voo Madrid-Lisboa que, simplesmente, não existia no avião e ainda dizer-me "pero como tiene usted el 18F si no hay ese asiento en el avión?". Boa pergunta e solução melhor ainda: espere de pé no meio do corredor a ver se sobra algum lugar. Finalmente, perde-me a mala a caminho de Bilbao. Nada de muito anormal à primeira vista, mas quando a menina das bagagens no aeroporto diz que não sabe dizer nada sobre bagagens, que há que ligar para um número (a pagar), o pomposo Centro de Bagagens da Iberia, para que alguém nos diga precisamente o mesmo depois de vinte minutos a ouvir publicidade que nos diz que nos dão informação por SMS - a mesma informação que não têm por telefone, a paciência esgota-se e só há uma solução: iniciar uma campanha para que a Portugália ou a Spanair abram voos para San Sebastián.
E pedir desculpa a esses exempos de excelência de serviço aéreo citados acima.
Queria, por isso, e publicamente, pedir desde já as minhas mais sinceras desculpas à Mexicana de Aviación, à TAM, à Alaska Airlines e, inevitavelmente, à SATA, companhias a que, em dada altura, acusei de serem as piores do mundo. Acontece que, por incrível que pareça, nunca tinha viajado com a Iberia e, na minha ignorância acreditava seriamente que era impossível ser pior do que estas companhias. Não era. A Iberia consegue no espaço de uma só semana deixar-me 3 horas dentro de um avião em Barajas - sem qualquer informação - antes de cancelar o voo, mandar-me a 3 - três - centros de assistência ao cliente a 10 km uns dos outros para me trocar de voo (num centro); dar-me um voucher para o hotel (noutro centro) e dar-me um voucher para o transporte (noutro centro ainda); aterrar-me em Pamplona no voo para San Sebastián e deixar-me uma hora à espera até me dizer que ia de autocarro o resto do caminho; atribuir-me um lugar no voo Madrid-Lisboa que, simplesmente, não existia no avião e ainda dizer-me "pero como tiene usted el 18F si no hay ese asiento en el avión?". Boa pergunta e solução melhor ainda: espere de pé no meio do corredor a ver se sobra algum lugar. Finalmente, perde-me a mala a caminho de Bilbao. Nada de muito anormal à primeira vista, mas quando a menina das bagagens no aeroporto diz que não sabe dizer nada sobre bagagens, que há que ligar para um número (a pagar), o pomposo Centro de Bagagens da Iberia, para que alguém nos diga precisamente o mesmo depois de vinte minutos a ouvir publicidade que nos diz que nos dão informação por SMS - a mesma informação que não têm por telefone, a paciência esgota-se e só há uma solução: iniciar uma campanha para que a Portugália ou a Spanair abram voos para San Sebastián.
E pedir desculpa a esses exempos de excelência de serviço aéreo citados acima.
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