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"(Jorge)- O que torna os lavradores poéticos é a inconsciência com que eles o são.
(Maurício)- Vistos de longe. Pelo menos concorda nisto; vistos de longe, e de muito longe."
Júlio Dinis, Os fidalgos da Casa Mourisca
Ora tinha eu planeado escrever acerca da acuidade do comentário de Maurício. Referir aqui como o mesmo se aplica a Portugal, elaborando acerca da relação directamente proporcional entre a distância e o encantamento que justifica daqui até se possam ter umas pontinhas de saudade poética da pátria.
Acontece que o Al Gore decidiu acabar com as ditâncias e dos quilómetros se fizeram cliques. Conclusão: não há saudade que resista à notícia do regresso da lavradora-mor apenas aparentemente foragida nas colónias, nem romantismo que aguente tanto patético no ser amado.
Como diria o Frei Januário: Ora adeus! E eu é que estou no México?
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