Me escreve, vai! (III)
Na entrevista seguinte, Clarice conversa com Vinicius que diz duas coisas extraordinárias. A primeira é sobre o amor:
"O amor que constrói para a eternidade é o amor paixão, o mais precário, o mais perigoso e certamente o mais doloroso. Esse amor é o único que tem dimensão de infinito."
A segunda refere-se ao processo criativo:"A alegria não é um sentimento nem uma atmosfera de vida nada criadora. Eu só sei criar na dor e na tristeza."
Ou seja, há que sofrer para amar e há que sofrer para ser criativo. Estou oficialmente deprimido.
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