Cronologia Histórica II
A Crise de 03/05
Foi no mês de Março que começou a crise em que o recém-criado país ficaria envolvido até Maio e que seria baptizada como a Crise de O3/05.
Imediatamente a seguir à tomada de posse do Camarada Eng. no Lux (ex-Assembleia da República e temporariamente Kremlin, que foi depois considerado demodé pelas BB ou Betas do Bloco - grupo de interesse segregacionista do BE formado por meninas com papás professores universitários que sempre sofreram as agruras de uma vida de operariado na Av. Roma) começou um debate violentíssimo sobre a atribuição das verbas - a crédito - a incluir no Plano de Subsídios e Benefícios para a Comuna (ex-Orçamento de Estado). O camarada Alegre, nomeado bardo oficial das glórias da República Popular Portuguesa, exigia a atribuição total da verba à Gráfica Lisbonense para edições facsimiladas das suas obras colidindo claramente com os propósitos do BB - Bloquistas do Bairro -(grupo segregacionista do BE formado por meninos com papás ricos que sempre lhes pagaram os copos) para quem o dinheiro devia ser atribuído a performances independentes realizadas em armazéns devolutos pelo Grupo de Desempregados do Mahjong.
Por outro lado, os BB - Babes on the Block (grupo segregacionista do BE formado por homens rejeitados pelas BB - Betas do Bloco por serem classe média) pretendiam que o dinheiro fosse gasto na distribuição gratuita de silicone à porta do Finalmente.
No entanto, o verdadeiro conflito estalou quando alguém sugeriu - obviamente, um fascizóide infiltrado - que o país não tinha capacidade para subsidiar nada. Os insultos foram de tal monta - "Católico!", "Heterossexual!", "Alfabetizado!" - que o Lux foi encerrado e os debates interrompidos durante dois meses. O governo em Gestão limitou-se a aprovar decisões de pouca importância e consensuais como a demolição do Cristo-Rei, a alteração do nome da Ponte Vasco da Gama - claramente colonialista - para Ponte Freitas do Amaral ou a abolição dos Maserati no distrito de Aveiro.
A Crise seria resolvida com a atribuição das verbas ao recém-criado Ministério para a Igualdade na Distribuição de Subsídios presidido pela veterana Camarada Maria de Belém, mais tarde Maria de Vladivostok (Belém era católico-fascizante) mais tarde Irina de Vladivostok (Maria também).
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