Querido Kerry
Criou-se na Europa, principalmente na esquerda europeia, um grande clube de fãs de John Kerry que se parece basear no pressuposto que as relações internacionais e especialemente Europa/EUA serão muito diferentes com Kerry.
Uma leitura do programa dos democratas (aprovado no Congresso e disponível em pdf aqui) dá uma imagem bastante diferente daquela que os fãs de Kerry passam.
Abaixo encontram-se alguns pontos retirados do programa confrontados com o que a esquerda tem defendido:
The might of our alliances, coupled with the strength of our democratic ideals, has been a driving force in the survival and success of freedom – in two World Wars, in the Korean War, in the Cold War, in the Gulf War and in Kosovo. America led instead of going it alone. We extended a hand, not a fist. We respected the world – and the world respected us
Foram várias as manifestações por toda a Europa afirmando que a guerra do Kosovo era ilegal e não tinha aprovação das Nações Unidas. Que era uma decisão unilateral da NATO e uma violação da soberania do Estado da Jugoslávia. Os democratas não partilham obviamente dessa visão e citam-na como um exemplo de sucesso.
Victory in the war on terror requires a combination of American determination and international cooperation on all fronts. It requires the ability and willingness to direct immediate, effective military action when the capture or destruction of terrorist groups and their leaders is possible;
É clara a defesa da acção militar contra os terroristas algo que contrasta enormemente com a teoria do diálogo (versão Mário Soares) defendida pela esquerda europeia.
We must expand NATO forces outside Kabul.
We must convince NATO to take on a more significant role and contribute additional military forces.
Mais tropas para o Afeganistão. Mais tropas dos outros países da NATO para o Iraque! A esquerda nacional nem o envio da GNR aceita. A ver como se entenderão (ou entenderiam) com Kerry.
First, the world should be on notice that we will take every possible measure to defend ourselves against the possibility of attack by unconventional arms. If such an attack appears imminent, we will do everything necessary to stop it. If such a strike does occur, we will respond with overwhelming and devastating force.
Exactamente o mesmo que Bush argumentou para o ataque ao Iraque. Era uma defesa contra ataques iminentes (que se veio a provar não existirem). No comments.
Ou seja, parecem existir entre o Kerry idealizado da esquerda europeia e as ideias do Kerry real diferenças irreconciliáveis. Mas isso não impede a esquerda de ser ferozmente pró-Kerry. Porquê?
Uma leitura do programa dos democratas (aprovado no Congresso e disponível em pdf aqui) dá uma imagem bastante diferente daquela que os fãs de Kerry passam.
Abaixo encontram-se alguns pontos retirados do programa confrontados com o que a esquerda tem defendido:
The might of our alliances, coupled with the strength of our democratic ideals, has been a driving force in the survival and success of freedom – in two World Wars, in the Korean War, in the Cold War, in the Gulf War and in Kosovo. America led instead of going it alone. We extended a hand, not a fist. We respected the world – and the world respected us
Foram várias as manifestações por toda a Europa afirmando que a guerra do Kosovo era ilegal e não tinha aprovação das Nações Unidas. Que era uma decisão unilateral da NATO e uma violação da soberania do Estado da Jugoslávia. Os democratas não partilham obviamente dessa visão e citam-na como um exemplo de sucesso.
Victory in the war on terror requires a combination of American determination and international cooperation on all fronts. It requires the ability and willingness to direct immediate, effective military action when the capture or destruction of terrorist groups and their leaders is possible;
É clara a defesa da acção militar contra os terroristas algo que contrasta enormemente com a teoria do diálogo (versão Mário Soares) defendida pela esquerda europeia.
We must expand NATO forces outside Kabul.
We must convince NATO to take on a more significant role and contribute additional military forces.
Mais tropas para o Afeganistão. Mais tropas dos outros países da NATO para o Iraque! A esquerda nacional nem o envio da GNR aceita. A ver como se entenderão (ou entenderiam) com Kerry.
First, the world should be on notice that we will take every possible measure to defend ourselves against the possibility of attack by unconventional arms. If such an attack appears imminent, we will do everything necessary to stop it. If such a strike does occur, we will respond with overwhelming and devastating force.
Exactamente o mesmo que Bush argumentou para o ataque ao Iraque. Era uma defesa contra ataques iminentes (que se veio a provar não existirem). No comments.
Ou seja, parecem existir entre o Kerry idealizado da esquerda europeia e as ideias do Kerry real diferenças irreconciliáveis. Mas isso não impede a esquerda de ser ferozmente pró-Kerry. Porquê?
<< Home